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Ampla CHUPETA: Utilizar ou não???
CHUPETA: Utilizar ou não???
CHUPETA: Utilizar ou não???

Com a gama de produtos ofertados no mercado, mães perguntam sempre, qual chupeta devo usar, ou se devo ou não utilizar a chupeta em meu filho?

A chupeta é um objeto que tem a função de substituir o mamilo do seio da mãe. Há estudos que a chupeta além de trazer problemas na arcada dentária de uma criança, instalar hábitos que poderão levar a alterações no crescimento dos maxilares, ou na deglutição e fonação, pode também ser benéfica podendo por exemplo diminuir o risco de morte súbita das crianças recém nascidas, ou então a satisfação psicoemocional, de forma que cada bebê apresenta a sua necessidade individual de sucção que pode não ser satisfeita apenas com o aleitamento natural. 

No ciclo natural evolutivo do bebê de 0 a 6 meses, este deverá respirar bem, sugar e deglutir. A sucção é um impulso presente desde o nascimento, e servirá de treinamento para o segundo reflexo da alimentação: a mastigação.

Logo a chupeta pode ser usada, mas depende da frequência, intensidade e duração de uso. Se ela for usada com frequëncia, poderá instalar um hábito de difícil remoção.

No mundo moderno, a mãe não tem muito tempo para oferecer o peito à criança diariamente e sim com horários normalmente pré-estabelecidos e a criança sente a necessidade de sucção, podendo desta forma, a chupeta ajuda no desenvolvimento físico e emocional desta criança. Mas veja bem, seu uso não pode ser constante.

A chupeta deve ser utilizada exclusivamente como aparelho para complementar a sucção na fase em que o bebê necessita desse exercício funcional que é um estímulo benéfico ao crescimento e desenvolvimento dos arcos dentários, obtendo com isso, apenas os seus efeitos desejáveis. Na dúvida, procure um profissional para melhor orientação.

Quando e como utilizar a chupeta:

  • oferecer a chupeta para dormir, e logo que pegou no sono, pode removê-la, pois há a necessidade de manter a boca fechada enquanto dorme, para criar uma memória muscular do contato entre os lábios e favorecer a correta respiração pelo nariz.
  • Sempre que a criança estiver distraída, brincando, a chupeta também deve ser removida.
  • Não deve ser oferecida, a qualquer sinal de desconforto, para acalmar o choro provocado por outros fatores, nem entendida como um artefato para apoio emocional, ou uma forma de lazer para a criança.
  • No choro do bebê, por falta de sucção ou por necessidade de sugar mais, mesmo estando alimentado, a mãe deverá estimular a sucção colocando a chupeta lentamente em contato com o contorno dos lábios do bebê e com toques leves, para que o bico seja umedecido e haja estímulo para o reflexo. O bebê, então, começará a sugar e a mão deverá segurar a chupeta e puxá-la com movimentos leves, como se fosse retirá-la da boca, estimulando a sucção. Ao realizar esses exercícios várias vezes, a musculatura facial já deverá ter trabalhado o suficiente e a função de sucção deverá ter sido concluída. O bebê não desejará mais a chupeta e o hábito não se instalará.
  • A chupeta nunca deve ser mergulhada em substâncias doces, para evitar e instalação de doença cárie.

Existem diversos modelos e ofertas de chupetas disponíveis no mercado, é importante escolher uma chupeta que garanta segurança, durabilidade e conforto, adaptando-se convenientemente ao desenvolvimento do seu bebê.

 

 

Chupeta ideal:

  • A chupeta deve ter o bico compatível com o tamanho da boca e com a idade do bebê, para que a língua tenha o espaço necessário ao seu funcionamento, durante as várias fases de crescimento do bebê.
  • As chupetas de silicone costumam ser mais resistentes, duráveis e menos porosas. Contudo, existem certos tipos de chupetas de látex também de ótima qualidade.
  • As chupetas com bicos ortodônticos de forma inclinada permitem ao bebé posicionar melhor a língua. Esta forma é benéfica para o desenvolvimento da cavidade oral.
  • O material da chupeta deve ser elástico para imitar a capacidade de extensão do mamilo ao mesmo que permite à língua o seu processo natural de sucção. Deve ser ainda muito macia para que a chupeta se adapte com perfeição à anatomia da boca, para que a língua faça o mínimo de esforço ao elevar-se contra o palato, de modo a preservar o movimento fisiológico ondulante, que ativa os músculos usados na deglutição do bebê.
  • O disco ou apoio labial deve ser de plástico firme e maior do que a boca do bebê para prevenir que a chupeta seja colocada inteira dentro da boca e este deve proporcionar uma vedação para que o bebê não coloque os lábios em cima do apoio.
  • O disco deve ser recortado como um grão de feijão, para evitar uma consequente deformação na região anterior da arcada dentária e na base do nariz.
  • O disco deve apresentar no mínimo dois furos de ventilação opostos com diâmetro de 5 mm e a distância do bico de 5 a 6 mm para favorecer a circulação de ar no rosto do bebê e prevenir irritações na pele causadas pelo acúmulo de saliva.
  • Não precisa, obrigatoriamente, ter argola, podendo possuir apenas uma saliência para que a mãe possa puxar para estimular os exercícios de sucção ou para retirá-la da boca do bebê.
  • Jamais deve ser amarrada ou pendurada ao redor do pescoço do bebê com fita, corrente ou fralda, pois além de haver risco de estrangulamento, pendurá-la e deixá-la acessível favorecerá a instalação do hábito.
  • Trocar a chupeta quando o bico estiver inchado, rasgado ou pegajoso.
  • Depois de cada uso, a mãe deve verificar se o bico está bem preso ao disco de plástico para evitar acidentes.
  • Ao comprar uma chupeta deve lavá-la primeiro com água quente e sabão, enxaguando bem para esterilizar o acessório. Não hesite em realizar esta ação sempre que considerar necessário.

Como faço meu filho largar a chupeta?

O ideal é que seu filho largue a chupeta sozinho, pois sua necessidade de chupar algo deveria diminuir naturalmente conforme ele cresce.

A fase oral da criança seria de zero até em torno dos 2 anos de idade, quando deveria largar do hábito de sucção.

  • Vá diminuindo aos poucos os períodos em que permite o uso da chupeta.
  • Restrinja a chupeta a momentos críticos do dia. Seja firme.
  • Se for premiar a criança por não usar a chupeta, prefira brincadeiras, passeios, privilégios, adesivos ou presente -- não dê doces a ela no lugar da chupeta.
  • Reforce a ideia de que crianças mais velhas não usam chupeta -- elas adoram se sentir mais crescidas.
  • tente não dar tanta importância quando a criança quer chamar atenção.
  • Incentive a criança a dar todas as chupetas para alguém -- nem que seja o Papai Noel, o coelhinho da Páscoa, ou mesmo para o cachorrinho. E, depois que ela der, faça de tudo para não voltar atrás. Se não houver nenhuma data apropriada próxima, você pode inventar a "fada da chupeta", que deixa um presentinho em troca.
  • Converse com outros pais para saber que estratégias eles usaram. Há quem faça, por exemplo, um furinho na chupeta, prejudicando a sucção, e diga ao filho que a chupeta "quebrou".
  • Identifique os sinais de que seu filho está pronto para largar a chupeta e aproveite o momento. Durante um resfriado, é comum que a criança rejeite a chupeta, pois precisa respirar pela boca por causa do nariz entupido. Se isso acontecer, tire as chupetas de vista e espere. Quando seu filho pedir a chupeta, não dê imediatamente. Pode ser que ele largue o hábito naturalmente.
  • Tente fazer algumas mudanças como:
    • um bichinho novo.
    • a mudança do berço para a cama.
    •  um novo hábito, de ouvir música ou contar histórias de um livro...
    •  explique que na nova rotina -- de criança grande – não há espaço para a chupeta. O entusiasmo com a novidade pode ajudar.